Que tenho eu pensado sobre o mundo e as coisas dentro (em cima, do lado) dele? Talvez a primeira idéia tenha a ver com grandeza e tal. Essa coisa de tamanho mesmo: o mundo é grande. No entanto, de repente, você reencontra alguém que também mora há anos na sua pequena cidade e os questionamentos são retomados: se a cidade é pequena, por que a demora de reencontrar? Por outro lado, se a cidade fosse grande, reencontrar seria fato contraditório.
Cotidiano. Quero quebrá-lo. Tenho fichas para algumas cervejas no bar da esquina. De qualquer esquina. Esquina. Quero dobrá-la. Dobrar a esquina, pegar as cervejas no bar: cotidiano. Mas eu não queria quebrá-lo? Quebrarei. E continuarei quebrando... até que o ato de quebrar em si se faça cotidiano. Inquieto, me pergunto: será que a cobra mordeu seu próprio rabo? “Que merda...”, pensariam os vegetarianos.
Canibalismo é a rotina do pensamento. Lembrei de uma peça publicitária, mas não vale a pena citar, apenas basta dizer que vendeu bem a idéia. A idéia é essa: vender bem a idéia. Lembrei de outro bem cultural, esse vale dar nome: 1,99 – um supermercado que vende palavras.
Imaterial é o produto dos nossos tempos: metafísica nenhuma.
Cotidiano. Quero quebrá-lo. Tenho fichas para algumas cervejas no bar da esquina. De qualquer esquina. Esquina. Quero dobrá-la. Dobrar a esquina, pegar as cervejas no bar: cotidiano. Mas eu não queria quebrá-lo? Quebrarei. E continuarei quebrando... até que o ato de quebrar em si se faça cotidiano. Inquieto, me pergunto: será que a cobra mordeu seu próprio rabo? “Que merda...”, pensariam os vegetarianos.
Canibalismo é a rotina do pensamento. Lembrei de uma peça publicitária, mas não vale a pena citar, apenas basta dizer que vendeu bem a idéia. A idéia é essa: vender bem a idéia. Lembrei de outro bem cultural, esse vale dar nome: 1,99 – um supermercado que vende palavras.
Imaterial é o produto dos nossos tempos: metafísica nenhuma.