quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Não-ser: eis a questão, de novo.

Escreverei um texto nos próximos breves minutos que antecedem(rão) a chamada no celular. Mas ainda não sei precisar sobre o que se tratará doravante. Impossível é fugir da linguagem, quero dizer, de pensá-la... residimos nela. A metalinguagem é reincidente... como os erros freqüentes do árbitro futebolístico.

Preciso, necessito precisar. Mas de quê? Pra quê?

Descerei as escadas, manobrarei a porta com a chave e deixarei a casa. Entrarei no banco, farei o que tiver de ser feito, imprimirei o roteiro para lê-lo antes do ensaio com os atores – sou o diretor de atores, no trabalho da matéria “direção de atores”. No entanto, que coisa, antes mesmo do ensaio... temos uma prova da mesma matéria... que foi antecipada.

Acaba meu tempo. Desfecho de texto é clique sobre o X – a questão é essa: não-ser: eis a questão.

2 comentários:

Erika disse...

Diretor de atores...Hum, o que significa que é você quem diz de que forma cada personagem fará o que tem de ser feito. Interessante...

Unknown disse...

Hum, mas soube por fontes seguras que você tambem encena, na cena, muito bem ...