quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Devaneios mediados por computadores


Thiago diz:
Nossa geração é qualquer fast-food... digerido, digerida rápida... entre dentes, estomagos de gentes... de indigentes, cladestinos nos seus apartamentos. Nossa geração é eternamente instantanea, pronta pro consumo.

Erika diz:
E é ao mesmo tempo que surda e muda , quieta e estranha vontade e desejo de não comprar, e sim vender.Mas não conseguem nem conseguirão. Pq a nossa geração é feita de sonhos de latas. sem rosas.

Thiago diz:
Transitamos entre a vontade contida de transar em público, para radicalizar a pornografização do espetáculo... e a esperança de que um olhar apreenda tudo que a nudez de mil corpos padronizados nunca atingirá.

Erika diz:
Caminham entre a insensatez do desejo e a falta do conhecimento do que é o amor. E quem sabe um dia entenderão que aquele olhar que lê a alma insulta a covardia da mão que despe corpos cansados.

Thiago diz:
Corpos. corpos. vitrinis e corpos. manequins de plástico (ou sei lá de que matéria prima)... E a nossa geração parada em frente às vidraçarias do céu... compraremos nosso passaporte para a identificação com a alteridade. A geração do rivotril... não tem sono hoje e nem sede de amanhã.

Thiago diz:
finalize

Erika diz:
E nem fome de amor. nem saber de paixão. Só valores, so etiquetas perdidas em fundos de copos de vodka, que, bebidos de uma vez dão saudade do tempo em que saudade ainda era bom.

continua (começa?):
www.erikacotrim.blogspot.com

Um comentário:

Erika disse...

é..acho que a gente pode fazer isso mais vezes.rs